domingo, 27 de novembro de 2016

Sávio revela os momentos marcantes na Gazetinha

















O QUE MAIS ME MARCOU FOI O TÍTULO DA GAZETINHA INTERNACIONAL. NA SEMIFINAL NÓS VENCEMOS O FLAMENGO E, NA DECISÃO, O RIVER PLATE (ARGENTINA). FOI AÍ QUE O RUBRO-NEGRO CARIOCA ME CONVIDOU PARA JOGAR NO RIO.

*Veja o depoimento de Sávio publicado no Jornal A Gazeta, na edição do dia 27 de novembro de 2016

 “Nasci no dia 9 de janeiro de 1974, em Vila Velha, e meus primeiros passos no futebol foram no bairro Cobilândia, onde morava. Comecei a dar os primeiros dribles e a fazer os primeiros gols aos 8 anos, na escolinha Fluminensinho.
Depois disso, por volta de 1988, vendo que eu tinha potencial, minha família me tirou do bairro e me colocou para jogar na Desportiva. O time grená tinha uma boa estrutura na época. Na Tiva, vestindo a camisa 11, disputei duas vezes a Copa A Gazetinha (86 e 87) e fui campeão nas duas ocasiões. O que mais me marcou foi o título da Gazetinha Internacional. Na semifinal nós vencemos o Flamengo e, na decisão, o River Plate (Argentina). Foi aí que o Rubro-Negro carioca me convidou para jogar no Rio.
Me apresentei na Gávea, aos 14 anos, para ficar nas categorias de base. O início foi difícil, por causa da distância. Nunca tinha nem visitado o Rio. Fiquei cerca de um ano sem ver meus pais.
Após ficar um ano assim, me mudei para o centro de concentração do Flamengo, onde morei por cinco anos. Fui campeão carioca juvenil em 1988. Depois, em 89, 90 e 91. Por Causa desses números, subi para o profissional em 1992.
Meu começo no time profissional foi o melhor possível. Aos 18 anos, jogando ao lado de Paulo Nunes, Djalminha, Júnior Baiano e companhia, fui campeão brasileiro. Mesmo nçao tendo uma grande regularidade, adquiri experiência, e o torcedor passou a me conhecer. Porém, em 1993 voltei para o juniores para jogar o Carioca e mais uma vez fui campeã.
Quando o Júnior voltou ao Flamengo em 1993, desta vez como treinador, ele me levou de volta para o profissional. Foi com ele que me firmei na equipe principal como titular. O Júnior teve calma e me projetou no momento certo. Hoje somos amigos e, inclusive, foi ele quem escreveu a introdução do meu livro “Sávio – Dribles Certeiros de uma Carreira de Sucesso”.
Firmado no profissional, minha vida mudou e pude ajudar a minha família. Em campo, as coisas davam certo e o sucesso veio.
Em 1995, ano em que o Flamengo comemorava o centenário, formeu o “ataque dos sonhos” ao lado de Romário e Edmundo. O clima não era dos melhores, mas não guardo mágoa de ninguém.
Com o nome consolidado aqui no Brasil, me transferi para o Real Madrid, em 1997. Larguei o verão do Rio pelo frio da Espanha. Essa foi a minha maior dificuldade na Europa. No clube espanhol fui bem recebido por todo mundo. Vivi momentos ótimos no Real. Diferente de outros lugares, lá o comprometimento com a camisa do clube chamava atenção. Antes da individualidade estava o coletivo e a história do time. As lesões me atrapalharam na Espanha, mesmo assim conquistei três Ligas dos Campeões.
Fui titular da Seleção Brasileira principal e Olimpíada por três anos consecutivos: 94, 95 e 96. Fomos vice-campeões da Copa América do Uruguai em 1995, quando perdemos a final nos pênaltis para os donos da casa. Esse foi um momento que marcou bastante. Ganhei o Pré-Olímpico contra a Argentina, lá na Argentina, e fiz o gol do título.
Outro momento histórico foi ganhar o bronze em Atlanta com a seleção olímpica. Guardo a medalha na minha casa com muito carinho. A única coisa que lamento foi não ter atuado mais vezes na Seleção quando estava no Real Madrid. Por alguns motivos eu não era convocado.

GOL AZUL
É um prazer imenso ser o embaixador da Ames (Associação dos Amigos dos Autistas do Espírito Santo). Fico feliz em poder ajudar de alguma forma uma ação tão importante e séria. Em 2014, até para chamara atenção da população capixaba, criamos o Gol Azul. A edição deste anos será a terceira.

Fonte: Jornal A Gazeta

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Pedro Rocha, o Pedrinho da Copa A Gazetinha




VEJA COMO NASCEM OS CRAQUES QUE DISPUTAM A MAIOR COMPETIÇÃO DE FUTEBOL INFANTO-JUVENIL DO BRASIL.

Pedro Rocha Neves, o craque do Grêmio, do Rio Grande do Sul, é mais um atleta que jogou na Copa A Gazetinha e hoje faz sucesso no futebol brasileiro. 



DECLARAÇÃO DE PEDRO ROCHA APÓS JOGO ATLÉTICO/MG 1 X 3 GRÊMIO





Nesta quinta-feira (dia 24 de novembro de 2016), Pedro Rocha se manifestou em sua rede social, um dia após fazer dois gols na primeira partida decisiva na Copa do Brasil, quando o Grêmio venceu o Atlético/MG por 3 a 1, na casa do adversário. E o capixaba foi expulso.















História na Gazetinha



Mas antes de brilhar no Grêmio, ainda muito pequeno, Pedro Rocha fez história na maior competição infanto-juvenil do Brasil, como relata um dos primeiros treinadores do pequeno Pedrinho, do Santos FC Aribiri, de Vila Velha.

O capixaba nasceu no dia 1 de outubro de 1994, ano marcado pelo título do Brasil na Copa do Mundo, nos Estados Unidos. Já era um sinal que indicava o futuro do filho do despachante Jessé Souza Neves e da cozinheira Rosineide da Rocha.

De acordo com relato do jogador em seu perfil no site oficial do atleta, desde pequeno Pedro Rocha Neves sempre gostou de bola. 

Aos finais de semana ia para rua passear com seu pai Jessé e ele via as crianças brincando de bola e ficava encantado, ainda bebê de colo, e foi a partir do momento que o seu avô Pedro Pereira Neves (em memória) deu uma bola de presente, quando todos da família perceberam que a sua vida seria em função dela.

Aos 4 anos foi matriculado em uma escolinha de futebol para aprimorar o dom que tinha. E aos 10 anos um olheiro do São Paulo, o senhor Toninho, em passagem por Vitória, se encantou com aquele menino cabeludo humilde de natureza e convidou para conhecer o Centro de Treinamento (CT) do São Paulo em Cotia, onde realizou os seus objetivos e sonhos de ser Jogador profissional de futebol.


Jose Renato da Silva, um dos primeiros treinadores do craque Pedrinho

VEJA O DEPOIMENTO



 “O início da carreira como treinador na extinta escolinha de Futebol da ABVV (Associação Banestes Vila Velha), onde em 1992 montei e comandei a categoria sub-11 que, por motivos familiares (nascimento de minha filha) não pude participar das finais gerais, passando a responsabilidade para o meu amigo Danuzo Dalmas que, com muita eficiência, levou a equipe a ser bi-campeão da Copa A Gazetinha estadual, nos anos de 1994 e 1995.

Nesta equipe que montei alguns atletas se tornaram grandes jogadores como, Maxwell do PSG, Andrezinho, Ely Tadheu entre outros.

Em 1996 fui para a equipe da ABV onde era treinador da categoria sub-9 e fui campeão da Copa A Gazetinha nesta categoria. Começava a se destacar para o futebol brasileiro um pequeno grande craque de nome Pedrinho, admirado por todos que se tornaria hoje um profissional de altíssima qualidade e passou a ser chamado de Pedro Rocha ou PR32.


Trajetória de Pedro Rocha na Copa A Gazetinha

- Iniciou na escolinha ABV descoberto pelo antigo treinador Dinho.

- Aos 9 anos foi campeão da Copa a Gazetinha sub-9, torneio que era disputado somente pelas equipes da Grande Vitoria, em 1993.

- Aos 10 anos foi Bi-Campeão pela equipe da ABV (Associação Banestes Vitoria) da Copa Gazetinha Estadual(1995) e artilheiro da Categoria sub -11, na cidade de Santa Maria de Jetiba, num jogo contra a equipe da casa.

- Aos 11 anos já na jogava na equipe do Santos FC (Vila Velha) tornou-se tri Campeão da Copa A Gazetinha Estadual, na cidade de Ibatiba (1996), numa final emocionante contra a equipe do Solvive e que fomos vitoriosos após as cobranças de penalidades máximas. Resultado do jogo tempo normal 1x1.

- Aos 11 anos de idade passou a ser monitorado pela equipe do São Paulo, mas continuou jogando pela equpe do Santos FC Aribiri até aos 15 anos quando foi para a Cidade de São Paulo. 

- Aos 16 e 17 anos jogou a Copa São Paulo pela equipe do Juventus onde chamou atenção da equipe do Grêmio, sendo transferido aos 18 anos para a equipe gaúcha caindo nas graças do técnico Felipão e daí pra cá vem se destacando a cada jogo.”

Depoimento Jose Renato da Silva.

Clubes onde jogou Pedro Rocha

- ABV (Serra)
- Santos de Aribiri (Vila Velha)
- Unidos (Inhanguetá)
- Núcleo do Atlético/MG (Vitória)
- Desportiva
- São Paulo
- Corinthians
- JB (São Paulo)
- Diadema (São Paulo)
- Juventus (São Paulo) 
- Grêmio

Fonte: (Site oficial Pedro Rocha e depoimento de Jose Renato da Silva - Santos FC – Vila Velha) 



domingo, 20 de novembro de 2016


Nem políticos conseguiram atrapalhar 

presença do Zico na Copa A Gazetinha




   NOSSO BAÚ                                                                                       


















(Relato de Janc, Coordenador Geral da Copa A Gazetinha)


Arthur Antunes Coimbra, o Zico, faz parte da história da Copa A Gazetinha. Esteve presente em dois acontecimentos da competição.  A primeira presença foi quando,  como jogador do Flamengo,  entregou aos atletas da Desportiva o troféu de campeão da Copa A Gazetinha, conquistado pelos grenás numa  preliminar que o time carioca iria fazer contra a Desportiva no Engenheiro Araripr. A segunda presença de Zico – agora como Secretário de Desportos do Governo Federal - foi em Conceição do Castelo, no dia 5 outubro de 1990, na abertura festiva das finais gerais da 15ª Copa A Gazetinha.

Zico nos recebeu em seu gabinete


Zico fala para os atletas da Gazetinha






Naquela época, as finais da Copa A Gazetinha aconteciam entre outubro e novembro. Por isso, quando me veio a ideia de convidar o recém-empossado Secretário de Desportos do governo Collor para a nossa festa – com a anuência dos diretores da Rede Gazeta - , resolvi fazer o convite com antecedência, conseguindo agendar um encontro com ele para o final do mês de agosto daquele ano. Este agendamento foi facilitado porque houve a ajuda do nosso amigo e desportista José Maurício Souza, na época presidente da Associação dos Servidores do Senado Federal,  entidade que participava sempre da Copa A Gazetinha Nacional.

Zico nos recebeu muito bem e levamos alguns recortes de A Gazeta que falavam da Copa A Gazetinha e me lembro de que ele nos disse ter boas informações da competição, passadas pelo seu amigo Luiz Fumanchu, ex-companheiro dele no ataque do Flamengo.
Acertamos com o Zico que a Rede Gazeta enviaria as passagens aéreas para ele e que a ida dele de Vitória para Conceição do Castelo seria no helicóptero do
 Governo do Estado e que, além dele, iria o governador Max Mauro, eu e um atleta que iríamos escolher. Ele disse que estava bem, ficando tudo acertado, regressamos felizes da vida e passamos a anunciar a grande novidade: a presença do Galinho nas finais da Copa A Gazetinha.

Estava programado que ele chegaria na tarde do dia 4 de agosto, sexta-feira, pernoitaria em Vitória e sábado de manhã seguiria para Conceição do Castelo no helicóptero do governador. Mas, na tarde de quinta-feira, o meu ramal toca e do outro lado estava o Zico. Ele, bastante reticente e constrangido - dava para perceber pelo tom da sua voz – me informou ter recebido ordens do Ministro Cabral (Ministro da Justiça) que ele não poderia ir de Vitória para Conceição do Castelo no helicóptero do Governo do Estado e que este deslocamento  só seria possível no helicóptero do José Ignácio, candidato do então presidente Collor ao governo do Espírito Santo, na disputa do segundo turno com Albuíno de Azeredo, candidato do Max Mauro.

Percebi a conotação política do problema. Tentei explicar ao Zico que a Copa A Gazetinha nunca havia se prestado para fazer campanha de político nenhum  e que ele, como uma autoridade do Governo Federal em visita ao Espírito Santo, iria ser recepcionado pela nossa autoridade máxima e seria transportado por um helicóptero do governo do Estado, não havendo politicagem nestas ações. Mas não teve jeito. Afinal, eram ordens superiores (Collor) e teriam que ser obedecidas. Aí, comecei a pensar como iria administrar esta situação. 

O que estava acontecendo era uma interferência política, arquitetada pela turma do José Ignácio, achando que o Albuíno poderia ter ganhos eleitorais com a situação, como por exemplo, indo no helicóptero para Conceição do Castelo e saindo da aeronave abraçado com o Zico. Mas isto nunca aconteceria porque havíamos acertado com o governador Max Mauro quais as pessoas que iriam no helicóptero e nesta lista não constava o nome do Albuíno.

A primeira providência que tomei foi a de comunicar a direção da Rede Gazeta o que estava acontecendo. O pessoal não gostou nada disto e me lembro de que o Cariê (Carlos  Lindenberg  Filho, principal  diretor do jornal) me perguntou se tinha como cancelar a vinda do Zico. Eu disse que seria improvável e, entre várias explicações, argumentei de como iríamos justificar a ausência do Galinho para aquelas centenas de jovens atletas que estavam esperando o momento mágico de estar ao lado ídolo.

E eis que Deus me iluminou e me indicou a solução para o problema. Procurei a direção da Rede Gazeta e sugeri a mudança do roteiro do Zico. Um veículo da Rede Gazeta iria buscá-lo no aeroporto e antes de ir para Conceição do Castelo, o Galinho faria uma visita à empresa. De lá, iriamos para Conceição do Castelo, com uma parada no restaurante do Hotel dos Pinhos, em Pedra Azul. Ali, a Rede Gazeta iria recepcionar o Zico com um almoço, com as presença s de atletas e representando  cada um dos times participantes  da competição, quando todos poderiam abraçar e tirar fotos com o ex-jogador.

O retorno de Zico para o Aeroporto de Goiabeiras seria no helicóptero do Zé Ignácio. O roteiro foi aprovado e foi um sucesso. Na sexta-feira, dona Maria Helena, mulher do Zé Ignácio, me ligou, dizendo que desejava fazer a programação da visita do Zico. Eu estava tão aborrecido com aquela história toda que fui áspero com ela, dizendo que a programação já estava feita e que a Copa A Gazetinha não era palanque político.

Tudo acertado, na manhã do dia 5, fomos para o aeroporto. O Zico chegou num jatinho (que até hoje não sei de quem), juntamente com o Gerson Camata, que a partir dali não desgrudou do Galinho. Fomos para a sede da Rede Gazeta e lá o Galinho deu um monte de autógrafos para os flamenguistas e não flamenguistas e o Cariê o presenteou com um estojo contendo os famosos pios de pássaros de Cachoeiro.

No Hotel dos Pinhos, a meninada já esperava o Galinho e foi aquele alvoroço quando ele chegou. Lá já estavam os candidatos Zé Ignácio e Albuíno, o Governador Max Mauro, secretários estaduais, alguns prefeitos e outros políticos. E na hora de formar a mesa principal é que eu tive que usar a diplomacia. Fiz o seguinte: chamei o Zico e disse para ele sentar na cadeira do centro da mesa. Feito isto, coloquei a turma do Governador Max Mauro - incluindo o Albúino– de um lado e a turma do Zé Ignácio – incluindo o Camata – do outro lado. Pronto! Estava, democraticamente, formada a mesa e todos podiam comer à vontade, sem medo de uma indigestão.


Terminada as solenidades de abertura no estádio do Caxias de Conceição do Castelo, o Galinho voou no helicóptero do Zé Ignácio para o aeroporto de Vitória. 

Quem participou da presença do Zico em Conceição do Castelo, até hoje lembra com saudades daqueles momentos históricos da Copa A Gazetinha, que nem a má política conseguiu empanar.



PS- A eleição aconteceria dias depois das finais de Conceição do Castelo. O candidato Albuíno  ganhou e tem gente que até hoje garante que a atitude do seu adversário em tentar fazer da Copa A Gazetinha um palanque eleitoral, contribuiu um pouquinho para a sua vitória porque muitos não gostaram daquilo, principalmente os pais de atletas.

sexta-feira, 18 de novembro de 2016


Comunicado Urgente!!!

Chuvas provocam o adiamento de

todos os jogos deste final de semana


A Coordenação Geral da Copa A Gazetinha, além de
já ter adiado os jogos do interior, decidiu na tarde desta sexta-feira cancelar, também, as três partidas programadas para a Grande Vitória.  Os motivos dos adiamentos são as chuvas que continuam abundantes na Grande Vitória e no interior do Estado. 
Na segunda-feira a Coordenação irá anunciar as novas datas dos jogos.  


Janc, um jovem jogador de futebol



O criador da Copa A Gazetinha, jornalista José Antônio Nunes do Couto, o Janc, desde menino sempre esteve ligado ao futebol. Na sua infância e juventude, andou dando uns chutinhos na bola, atuando como zagueiro, ponta direita e goleiro, onde acha que conseguiu se destacar um pouquinho. Principalmente pela história  que ele nos conta a seguir.

O dia que Zé Couto fechou o gol


Um coisa curiosa na minha não tão longa história como jogador de futebol: a melhor posição que joguei foi a de goleiro. Eu tinha os meus 16 anos e estudava interno no Ginásio Pan-Americano de Aimorés e jogava de goleiro no time da nossa classe. Tinha uns colegas mais velhos que jogavam o campeonato local pelo segundo quadro do Atlético Aimoreense e eles me inscreveram no time.

Este era o time da 3ª série do Pan-Americando de Aimorés,
campeão de 1952. No verso da foto tem a escalação: Em pé-
Amaro, Zé Couto, Dutra e Tondinha. Agachados- Haroldo,
José Valter e Clair.
A minha estreia seria num domingo contra o Ferroviário. Naquele dia, após digerir a gororoba que o internato nos servia, peguei meu material de jogo e segui para o estádio de cobertura de zinco do Ferroviário. Fui direto para o vestiário. 

O treinador começou a distribuir as camisas e nada dele me passar a do goleiro. Fiquei frustrado. Todos receberam o material de jogo e eu, nada! Aí, quando todos saíram, o treinador se aproximou de mim e como estivesse pisando em cacos de vidro, me disse, com ar suplicante: "Olha, o negócio é o seguinte: o nosso goleiro do time titular vinha de Resplendor, o trem já passou e ele não veio. Bom... só temos você de goleiro pro jogo principal."

Eu fiquei assustado e a única coisa que consegui dizer foi: "Tá bom, mas eu não garanto nada..." Aí, o treinador me deu a camisa de goleiro do primeiro quadro e quando vesti,  ela era tão grande para a minha estatura, que a manga foi além quase um palmo da minha mão.

Quando acordei para a situação, fiquei apavorado. O time adversário tinha o artilheiro do campeonato, um centro avante do tamanho de uma montanha e que chutava forte pra dedéu. Aí, apelei para os santos. Fiz um monte de promessas, rezei muitas ave-marias, pedindo aos santos que me protegessem para enfrentar o artilheiro grandão e a bola pesada, já que caia uma chuva fina.

Pra encurtar a história, vamos logo para o jogo. A torcida do Aimoreense, quando viu o goleirinho novo do seu time, achou que naquele  dia seria uma goleada do adversário. 
O jogo começou e eu rezava para os meus santos protetores e isto deu certo porque quanto mais o adversário chutava, mas eu defendia. Consegui botar pra escanteio até um chutaço do atacante montanha...E o jogo terminou 1 a 1 com toda a torcida querendo saber quem era aquele goleirinho.

Bom, feliz da vida, de noite fui para a pracinha de Aimorés, onde a juventude se reunia durante a noite, com as moças circulando de um lado e os rapazes do outro, de uma maneira que sempre se cruzavam.. 

E eis que me parece lá, na sua bicicleta (naquela época era o principal meio de transporte em Aimorés) o então radialista Esdras Leonor, que tinha um programa de esportes na Rádio Aimorés (ZYO 20) , a única que trazia o "ovinte" no prefixo... Me convocou para ser entrevistado e, montado no bagageiro da  bicicleta, fui para a emissora. Foi a minha glorificação porque grande parte da população aimoreense passou a conhecer o Zé Couto (era assim que me chamavam), o goleiro revelação de Aimorés.

A partir daí, queriam que eu continuasse jogando. Mas, pensei, pensei e pensei e cheguei a seguinte conclusão: A minha proeza foi uma “cagada” , uma sorte,  que eu nunca conseguiria repetir. Aí , quando me chamavam para jogar, eu descartava com este argumento: "Olha, estamos no final do ano, as provas finais vem aí e eu só estou pensando nelas..."

A minha proeza como goleiro foi esta. Acho que não continuei sendo aquele goleiro fantástico daquele jogo porque não paguei nenhuma das não sei contas promessas que fiz aos meus santos naquela tarde inesquecível no estádio de cobertura de zinco do Ferroviário.... (JANC ou Zé Couto, se preferir...)


quinta-feira, 17 de novembro de 2016




















Jogos definem mais 3 classificados para as finais


Neste sábado, a partir das 9 horas, no campo da Associação Esportiva e Recreativa Tubarão, localizado no Bairro de Fátima, município da Serra, começam  os jogos que irão definir as três últimas equipes com direito a participação nas Finais Gerais da 41ª Copa A Gazetinha.

Confiram os horários dos jogos
09hs -  Atlântico x Santos - 11
10hs - Serrano x Solvive - 12/13
11hs - Rio Branco x CTCE - 14/15

 Quem já está classificado
As agremiações do Grupo 04 que garantiram vagas na primeira fase da competição,  foram as seguintes:

CATEGORIA SUB-11 ANOS – Aert, Caxias, CTCE e Solvive.
CATEGORIA 12/13 ANOS – Aert, Caxias, Campinho  e Santos.

CATEGORIA 14/15 ANOS – Aert, Caxias, Tupy  e Solvive.

terça-feira, 15 de novembro de 2016





Maxwell se torna o jogador em atividade com mais títulos no futebol




Campeão francês pelo PSG, lateral chegou ao 31ª taça da carreira, superou Pelé e fica atrás apenas de jogadores já aposentados

Poucos jogadores no mundo tiveram o privilégio de atuar com a camisa de tantos gigantes do futebol internacional como o lateral capixaba Maxwell, revelado na Copa A Gazetinha.

Aos 34 anos, o veterano acumula passagens por Barcelona, Inter de Milão, Ajax e agora no PSG, que sagrou-se campeão francês em 2016. E essa última conquista coloca o lateral lado a lado com grandes lendas do futebol.

Maxwell chegou ao seu 31º título na carreira (segundo levantamento da revista France Football. Com isso, o lateral do PSG fica atrás apenas do meia galês Ryan Giggs (36), do goleiro português Vitor Baia (35) e empata com o volante inglês Gary Neville, todos aposentados.

Segundo levantamento da France Football, Maxwell teria superado até o Rei Pelé, que conquistou 29 taças.

Companheiro do capixaba no PSG, o sueco Zlatan Ibrahimovic conquistou o 28º título com a conquista do Campeonato Francês.

Quando o Barcelona festejava pela quarta vez a conquista do primeiro lugar na Liga dos Campeões, o capixaba Maxwell – então jogador do clube espanhol – comemorava, também, esta conquista e o seu décimo segundo título de campeão no futebol europeu.


Era o jogador do elenco do Barcelona que acumulava o maior número de títulos. E na época daquela conquista, o site oficial do Barcelona, fazia o seguinte comentário:

“Ao contrário do que muitos possam pensar, Maxwell é o jogador do  elenco do Barça na Liga que tem o maior número de prêmios. Foram nada mais, nada menos que sete troféus nacionais.“

Quem conhece o início da carreira de Maxwell na Copa A Gazetinha não está surpreso com este feito do craque capixaba. Afinal, nos times em que jogou (João Nery, ABVV, Aert e Camisa 10) foi campeão.

Sem contar que, vestindo a camisa da Seleção da Copa A Gazetinha, foi campeão num torneio internacional, disputado na cidade de Boston (EUA) em 1994.

Conclusão: Maxwell, capixaba de Vila Velha, aprendeu a colecionar troféus na Copa A Gazetinha.


Confira o seleto grupo dos jogadores com mais títulos



  1. Ryan Giggs - 36
  2. Vitor Baia - 35
  3. Gary Neville - 31
  4. Maxwell - 31
  5. Pelé - 29
  6. Paul Scholles - 29
  7. Xavi Hernandes - 28
  8. Ibrahimovic - 28



Destaque na Copa A Gazetinha, nasce um craque




O capixaba Maxwell nasceu em Cachoeiro do Itapemirim, mas começou jogando futebol em equipes da Grande Vitória que disputavam a Copa A Gazetinha.
Jogou pelo Caxias, João Nery, Camisa 10 e Aert e em todas elas sempre era o jogador que mais destacava, tanto pela sua habilidade como também pelo seu comportamento exemplar.

Quando atingiu a categoria juvenil foi para o Cruzeiro, onde iniciou de verdade a sua carreira como jogador profissional, Ficou pouco tempo no Cruzeiro ´porque foi logo vendido para a equipe holandesa do Ajax.

Na Holanda Maxwell conseguiu se firmar como um dos astros do futebol europeu , sempre fazendo parte do elenco dos mais importantes clubes do futebol do chamado “Velho Continente.” Hoje, está no Paris Saint-Germain (PSG).

A ficha no site do PSG


sábado, 12 de novembro de 2016

GRUPO 05
Ipiranga de Soturno: bom futebol e muita disciplina















Ipiranga vence Piúma nos pênaltis e ganha vaga para as Finais Gerais



A Copa A Gazetinha movimentou a cidade de Marataízes na manhã deste domingo, com a realização dos jogos da Repescagem do Grupo 05. As duas primeiras partidas foram pela Eliminatória 02 e a última foi pela final da categoria 14/15 anos, disputada entre   Piúma e Ipiranga de Soturno.  No tempo normal o resultado foi 1x1 e na decisão através das cobranças de pênaltis, a equipe cachoeirense venceu por 4x1, garantindo vaga para as Finais Gerais.

Na categoria sub-11 anos, Piúma superou  o São Geraldo de Cachoeiro, vencendo por 1x0 e garantindo a disputa da final da Repescagem, tendo novamente como adversária a  equipe do Ipiranga de Soturno.
Na segunda partida, foi a vez da boa equipe da categoria 12/13 anos de Atílio Vivacqua, garantir o direito de disputar a final do Grupo contra o Ipiranga de Soturno.
Os dois jogos finais acontecem no próximo dia 19 e serão realizados em Marataizes.



GRUPO 02

 Conhecidos os três últimos classificados


Na manhã deste sábado, em Sooretama, foram realizadas as três partidas  que fecharam as classificações do Grupo 03. Os jogos teve a coordenação do desportista Carminatti e foram dirigidos por árbitros de Sooretama.  Vão para as finais gerais as equipes do Vasquinho (sub-11), Jaguaré (12/13) e Braço do Rio (14/15).
O Grupo 02 teve uma disputa bastante equilibrada e a surpresa ficou por conta da classificação de Braço do Rio (14/15) que disputa a Copa A Gazetinha  pela primeira vez.


RESULTADOS DOS JOGOS DE SOORETAMA
Vasquinho  2 x 0 Jaguaré - Sub 11-
Jaguaré 1 x 0 Vasquinho – 12/13
Braço do Rio 2x 0 Rio Bananal – 14/15


GRUPO 04

Muitos gols nos jogos da Eliminatória 02


O que não faltou foram os gols na Eliminatória 02 do Grupo 4, que reúne as equipes da Grande Vitória. As redes balançaram 27 vez, mostrando que a pontaria da meninada está afiada. Com os resultados registrados, os jogos finais da Repescagem do Grupo 04 são os seguintes: 
 ÁRBITROS DA GAZETINHA 
ARILDO VAZ
 Dirige os jogos na Grande Vitória
Atlântico x Santos (sub-11)
Serrano x Solvive (12/13)
Rio Branco x CTCE (14/15).

RESULTADOS
Atlântico 2x0 Rio Branco -  Sub-11  
Santos 5x3 Tupy - Sub-11  
Serrano 4x0 Rio Branco – 12/13
Solvive 7x1 CTCE – 12/13
Rio Branco 3x0 Campinho – 14/15
Serrano 1x1 CTC – 14/15


(CTCE 3x1 nos pênaltis)